SPFC segura empate com Rosario na Argentina
FICHA TÉCNICA

ROSARIO CENTRAL 0 x 0 SÃO PAULO
Local: Gigante de Arroyito, Rosario (ARG)
Data-Hora: 12/4/2018 – 21h30
Árbitro: Victor Hugo Carrillo (PER)
Auxiliares: Michael Orue (PER) e Stephen Atoche (PER)
Público/renda: Não disponíveis
Cartões amarelos: Parot, Marco Rúben e Maxi González (ROS), Régis (SAO)
Cartões vermelhos: Rodrigo Caio, aos 35’/1ºT (SAO) e Carrizo, aos 36’/2ºT (ROS)
ROSARIO CENTRAL: Ledesma; Nahuel Gómez, Tobio, Cabezas e Parot; Maxi González (José Fernández, aos 38’/2ºT), Carrizo, Joel López e Lovera (Joaquín Pereyra, aos 28’/2ºT); Zampedri e Marco Rúben (Herrera, aos 28’/2ºT).
Técnico: Leonardo Fernández.
SÃO PAULO: Sidão; Militão, Rodrigo Caio e Arboleda; Régis (Bruno Alves, aos 21’/2ºT), Jucilei, Petros, Liziero e Reinaldo (Lucas Fernandes, aos 18’/2ºT); Nenê e Tréllez (Valdivia, aos 31’/2ºT).
Técnico: Diego Aguirre.

BOLA CHEIA
- NENÊ: A performance em campo de Nenê cresceu absurdamente com Aguirre. Nenê é o tipo de jogador que trata bem a bola sem fazer firulas estúpidas (como Cueva) e sem atrasar contra-ataques (como Diego Souza), pois atua de forma objetiva ― e quase fez um golaço, mandando uma bola no travessão. Mais perto do final do jogo, soube segurar bem a bola e atrair a marcação e as faltas dos adversários: coisa que só cara experiente e bom de bola sabe fazer bem. Nota 10!
- AGUIRRE: Tecnicamente, ainda não dá para avaliar esquema de jogo e nem mesmo a influência do treinador uruguaio na disposição tática do time. Porém, uma coisa é inegável: o SPFC está jogando com mais empenho ― apesar de algumas gritantes limitações técnicas ― e não parece nem de longe aquele elenco de zumbis que começou o Paulistão 2018 se arrastando em campo. Além do mais, como chegou com respaldo forte de Raí, Rocha e Lugano, o técnico teve moral para barrar estrelas milionárias (Diego Souza e Cueva), apostar em um iniciante talentoso (Liziero) e está conseguindo alguma sombra de resultado onde antes só víamos trevas. Talvez seja o desespero de estarmos no sétimo ano seguindo passando vexame, mas o fato é que, apesar do resultado sem gols, esse jogo acendeu uma pontinha de esperança na gente…
- ARBOLEDA: Depois de uma boa temporada em 2017, o colombiano estava devendo uma performance convicente no time. E parece que o cara engrenou de vez com Aguirre. Esta foi não apenas a melhor partida de Arboleda em 2018, mas possivelmente sua melhor atuação desde que foi contratado pelo SPFC. O colombiano foi um gigante na área, trabalhou por dois depois da expulsão de Rodrigo Caio e realmente não lembramos de nenhuma bola que ele tenha perdido. Sim, o cara realmente ganhou todas dos argentinos. Uma atuação simplesmente perfeita!
- RÉGIS: Pode parecer precipitado elogiar o cara já numa segunda atuação, mas Régis realmente foi uma grata surpresa. Ele tem velocidade, personalidade e bom toque de bola, por isso parte pro ataque toda hora (não fica com toquinho pro lado), tenta os dribles e procura fazer cruzamentos objetivos. Vamos esperar um pouco mais para ver como o cara vai se sair, mas até agora tem ido muitíssimo bem.
BOLA MURCHA
- RODRIGO CAIO: Nós amamos esse clube mais do que a própria vida, por isso não gostamos (mesmo!) de falar mal de jogador que também é torcedor, que também ama o SPFC e que, sim, se importa demais com as derrotas. Foi assim com Rogério Ceni e Lugano ― e é assim com Rodrigo Caio. Sabemos que o cara é ligadaço em tudo que envolve o clube, acompanha as categorias de base mais do que a própria diretoria, é talvez o mais são-paulino (no sentido de ser torcedor) do elenco atual. Mas, amigo, não dá mais… Todo jogo tem lambança do Rodrigo Caio e elas estão custando muito caro. Aliás, todo jogo ele disputa as bolas altas do mesmo jeito: com o braço aberto na cara do adversário. E todo jogo é a mesma coisa: a jogada acaba em falta ou em bola perdida. Contra o Rosario, Rodrigo Caio voltou a fazer essa jogada infantil, perdeu a bola, fez falta e de quebra foi expulso ― arrebentando todo o planejamento de Aguirre. O cara sonha em convocação pra ir à Copa e continua disputando bolas altas como se fosse jogador de várzea? Não dá, parceiro, não dá mesmo! Já que Aguirre tem respaldo para barrar Diego Souza e Cueva, tá na hora de começar a pensar em barrar também Rodrigo Caio.
- RACISMO: Existe coisa mais estúpida e sem sentido do que racismo? A torcida do Rosario imitando macaco (com gestos e sons) para provocar os torcedores brasileiros que estavam no estádio foi uma cena patética, ridícula, imbecil e envergonha a nação argentina, que não pode ser culpada pelas atitudes de meia dúzia de idiotas. Acordem, seus vermes, parem de envergonhar seu país e suas famílias com essas atitudes repulsivas. Vocês são patéticos!