Aproveitamento do São Paulo desaba após título da Supercopa
O título da Supercopa Rei, sobre o Palmeiras, no começo de fevereiro, divide a temporada do São Paulo, ainda no início. Até ali, num time com poucas modificações com relação ao que terminou 2023 sob o comando de Dorival Júnior, o técnico Thiago Carpini conquistou 73% dos pontos em cinco jogos. Nas dez partidas seguintes, o aproveitamento desabou para 43%.
O São Paulo viajou a Belo Horizonte para o duelo contra o arquirrival ainda invicto. Até então, tinha vencido três jogos e empatado um. No Mineirão, venceu o Palmeiras nos pênaltis depois de 90 minutos sem gols.
De volta ao Paulista, ganhou do Água Santa por 3 a 0, em jogo em que Carpini escalou só reservas. Então, enfileirou quatro jogos sem vencer: derrotas para Ponte Preta e Santos, empates com Bragantino e Guarani.
A sequência colocou em risco a classificação do time no Paulista, que só veio na última rodada, com um gol de pênalti no último lance do jogo contra o Ituano, que foi rebaixado. Nas quartas de final, caiu nos pênaltis para o Novorizontino.
Foram quase três semanas só treinando até a estreia na Conmebol Libertadores, na quinta, com derrota fora de casa para o Talleres – jogo em que três jogadores do São Paulo se machucaram ainda no primeiro tempo, mas em que o time não atuou bem.
A diretoria do São Paulo tem dado declarações públicas de respaldo a Carpini, ressaltando que o técnico tem poucos jogos à frente da equipe e que precisa de tempo.
O meia Lucas também defendeu o técnico depois da partida na Argentina:
– Numa estreia muito complicada na Libertadores, nós perdemos três jogadores por lesão no primeiro tempo, o que quebra qualquer estratégia e qualquer esquema. Nós fomos muito valentes. Quem entrou jogou muito bem e competiu. Nós controlamos boa parte do primeiro tempo… enfim, coisas do futebol – disse o camisa 7, um dos que se lesionou.
– O Carpini tem todo o nosso apoio. É um treinador cuja capacidade nós vemos no dia a dia. Ele não chegou aqui à toa – completou o meia.
Fonte: GE