Análise dos reforços: quem correspondeu e quem ainda está devendo

O São Paulo venceu o Botafogo-SP, no último sábado, e terminou a primeira fase do Campeonato Paulista na liderança do Grupo B. Nesta terça-feira, enfrenta o São Bernardo, no Morumbi, pelas quartas de final da competição.

Após o trauma causado pelo Brasileiro do ano passado, em que brigou para não cair até a penúltima rodada, a diretoria foi ao mercado para reforçar o time e contratou seis jogadores.

O início foi irregular, com o time jogando mal, mas depois houve uma recuperação, e o São Paulo avançou no estadual – e em duas fases da Copa do Brasil – sem grandes sustos.

Em dificuldades financeiras, o São Paulo não deve entregar novos jogadores ao técnico Rogério Ceni para a fase final do Paulista – são permitidas quatro trocas na lista de inscritos até terça, mas o clube não deve fazer uso dessa possibilidade.

O GE, então, analisa cada um dos seis reforços do São Paulo e como tem sido o desempenho deles até este momento da temporada:

Jandrei
É o reforço mais aproveitado por Rogério Ceni até agora. Chegou para fazer sombra a Tiago Volpi, mas rapidamente tomou a vaga do antigo titular. O cartão de visitas foi a defesa de um pênalti logo em sua estreia, contra o Ituano, que garantiu um empate sem gols na segunda rodada. Tornou-se titular na quarta rodada – nas três primeiras, revezou-se com Volpi no gol. Tem tido atuações seguras e, como gosta Rogério, joga bem com os pés. Tomou só dois gols até agora. Foi poupado contra o Botafogo.

 

Rafinha
Com seu currículo, chegou ao São Paulo para assumir a condição de titular na lateral direita, onde há pouca concorrência. Foi poupado em várias partidas para evitar desgaste. Em campo, teve boas atuações. Fora dele, tem recebido elogios do técnico Rogério Ceni e da diretoria por seu papel como líder do elenco. Poupado, não foi nem relacionado no último fim de semana.

 

Andrés Colorado
O colombiano foi o último jogador a ser contratado, um “reforço de oportunidade”, como diz a diretoria. Emprestado por uma temporada por US$ 120 mil (e opção de compra de US$ 1,6 milhão), teve poucas oportunidades. Foi titular contra o Mirassol, mas foi discreto. É o jogador mais alto do elenco, uma característica que Rogério Ceni procurava para um meio-campista.

 

Patrick
Fez apenas duas partidas antes de se lesionar e perder a maior parte da fase de grupos do Paulista. Com uma lesão muscular, voltou ao time apenas contra o Palmeiras, como reserva. Espera-se que tenha mais oportunidades nos mata-matas. No sábado, contra o Botafogo, teve atuação discreta e saiu no intervalo.

 

Nikão
O reforço mais badalado do São Paulo para a temporada ainda não correspondeu às expectativas criadas. Por questões físicas, foi poupado muitas vezes na fase de grupos do Paulista, sem ainda ter jogado os 90 minutos de uma mesma partida – foi titular e substituído em seis e entrou em campo após começar como reserva em outras cinco. Além disso, foi desfalque em três rodadas por Covid. Perdeu um pênalti contra o Botafogo quando o São Paulo vencia por 1 a 0.

 

Alisson
Outra contratação que conquistou Rogério no começo da temporada, rapidamente garantiu uma vaga entre os titulares. Ainda que não tenha brilhado muito tecnicamente, agradou pelo empenho em campo. Uma lesão muscular o afastou do time por quatro rodadas na reta final da fase de grupos.

Fonte: GE