Casares explica como será a reforma do Morumbi com a WTorre
O São Paulo fechou, no fim do ano passado, um contrato com a WTorre para que a empreiteira apresente, em seis meses, um projeto de reforma para o Morumbi. Em entrevista à Folha de São Paulo, o presidente Julio Casares explicou as ideias do clube e como ele acredita que deva ficar o estádio depois das obras.
Casares evitou dar prazos para o início e o fim da reforma, mas citou o centenário tricolor, em 2030, como uma previsão de entrega do novo Morumbi. De acordo com o presidente, o São Paulo terá o controle do estádio e a prioridade será o futebol, não shows.
– Eles vão recuperar os recursos na arrecadação dos eventos, na venda de alimentação e bebidas, nos jogos de futebol, na venda dos camarotes, das lojas, do naming rights. Eles vão ganhar dinheiro, e nós também. Mas ninguém vai mandar aqui. O dono será sempre o São Paulo, que vai ter autonomia e mando.
– Na hora em que o desenho ficar pronto, nós vamos fazer um “road show” para apresentá-lo aos grandes fundos. Detesto dar prazo, porque dependo de terceiros. Mas o São Paulo vai fazer cem anos em 2030, e eu espero que até lá a gente consiga oferecer essa plataforma para a cidade – disse Casares, à Folha.
O presidente do São Paulo também abordou a troca de Dorival Júnior, que foi para a seleção brasileira, por Thiago Carpini.
– Era o sonho do Dorival. E ele foi. Então veio o nome do (Thiago) Carpini, um cara estudioso, comprometido. E aí entra a coragem de você apostar em um técnico novo, né? Temos que apoiar pois virão fases difíceis – projetou.
Casares disse, também, que não há previsão de novas contratações num futuro próximo e afastou, mas não descartou, a possibilidade de contratar Di Maria. O argentino tem contrato com o Benfica, de Portugal, até junho.
– Não há nada previsto. O Lucas voltou neste ano. Muitos duvidavam. O Calleri, o Rafinha, o Arboleda, todos foram grandes contratações. Porque renovação de contrato é grande contratação. Mas eu alerto: às vezes, aparece (informações de negociações com) jogador no qual nós nem estamos pensando.
– É, o Di Maria apareceu. Quem não gostaria de ter um jogador como ele? Mas não existe nada. Agora, o futebol é dinâmico. Um dia é diferente do outro.
Fonte: GE