Ceni erra tudo que pode e SPFC perde clássico diante de 55 mil pessoas

SÃO PAULO 1 x 2 CORINTHIANS
Local: Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 29/01/2023 (domingo)
Horário: 18h30

SPFC: Rafael; Orejuela (Caio Paulista, intervalo), Arboleda, Alan Franco e Welington; Pablo Maia (Luciano, intervalo), Jhegson Méndez (Luan, 28/2) e Rodrigo Nestor (Talles Costa, 28/2); David, Wellington Rato (Pedrinho, 21/2) e Calleri. Técnico: Rogério Ceni. Gol: Luciano, 32/2. Cartão amarelo: Luciano, 43/2

SCCP: Cássio; Fagner, Balbuena, Gil e Fábio Santos; Du Queiroz, Roni (Giuliano, 28/2), Renato Augusto (Bruno Méndez, 41/2) e Adson (Romero, 16/2); Róger Guedes e Yuri Alberto (Paulinho, 28/2). Técnico: Fernando Lázaro. Gols: Adson, 21/1; Adson, 32/1. Cartão amarelo: Roni, 28/1; Cássio, 43/2; Romero, 49/2.

Público pagante: 54.970
Renda: R$ 2.779.438,00
Árbitro: Raphael Claus
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Daniel Paulo Ziolli
Quarto árbitro: Adeli Mara Monteiro
VAR: Daiene Muniz dos Santos
AVAR1: Vitor Carmona Matestaine
Observador VAR: Carlos Augusto Nogueira Junior

LUCIANO: Foi o melhor jogador em campo depois que entrou. Mas estava na reserva. Um primeiro tempo inteiro foi desperdiçado com Luciano na reserva ― mais uma daquelas decisões estúpidas de Rogério Ceni. Com Luciano em campo, o time ficou muito mais perigoso no ataque. Luciano fez gol, perdeu outros, errou passes, brigou o tempo todo pela bola e tentou até armar as jogadas, já que o esquema acéfalo de Rogério Ceni deixou o time sem armador. Se Luciano tivesse jogado desde o início, o placar certamente seria outro. Mas aí certamente Ceni iria improvisá-lo em algum setor onde ele rende menos…

CALLERI: É impressionante o que Calleri briga sozinho o ataque. Mas a bola nunca chega ― ou só chega torta. Se tivesse gente mais competente para municiar Luciano e Calleri, o SPFC jamais perderia esse clássico.

TORCIDA SÃO-PAULINA: 55 mil pessoas lotaram o estádio pra ver o quê? Nada. Rogério Ceni meteu os pés pelas mãos, escalou errado e entregou o clássico de bandeja pro Corinthians. Ainda assim, essa torcida comparece, sofre, é maltratada demais. Parabéns, torcedor são-paulino, você merecia muito mais.

OREJUELA: Não sabemos quem é pior: quem contratou esse pereba ou quem o aceitou de volta. Péssimo em todos os fundamentos, Orejuela é o tipo de cara que a gente chega até a duvidar que seja jogador profissional de futebol de verdade. Errou tudo que podia, não acertou nenhum passe, perdeu todas as bolas, foi um desastre do início ao fim. Não existe justificativa plausível para manter um pereba desses no elenco. Até Jandrei improvisado na lateral poderia render mais em campo. O problema é que nenhum outro time quer o Orejuela, ele não para em clube nenhum. Aí o SPFC precisa ficar pagando salário para o cara… Simplesmente lamentável!

PABLO MAIA e RODRIGO NESTOR: Dois intocáveis de Rogério Ceni que só seriam titulares absolutos assim em algum time da Série C. Pablo Maia divide seu tempo em campo entre cometer faltas e errar passes. Nestor divide seu tempo em campo entre cair no chão (ao menor esbarrão) e errar passes. Ambos são fracos, mas são tratados como joias, acham que eles têm mercado na Europa. Não tem não. Até Gabriel Sara já conseguiu se firmar na Inglaterra, mas esses dois vão acabar em algum time da China ou da Arábia. O fato é que é preciso ter os pés no chão e tratar esses dois como jogadores medianos, com responsabilidades medianas em campo. É burrice dar papel de protagonista para qualquer um dos dois.

ROGÉRIO CENI: Esse era um jogo para Galoppo se destacar, mas ele não ficou nem no banco. Sequer foi relacionado ― e Ceni já admitiu publicamente que nem queria que ele fosse contratado (parabéns aos gênios do planejamento que enchem o time de estrangeiros e não se pode usá-los). E era um jogo para Luciano se destacar, mas ele ficou no banco até o segundo tempo. Até Pablo Maia improvisado na lateral seria melhor que Orejuela, mas o colombiano foi titular. O fato é que Rogério Ceni escalou o time muito mal, entregou de bandeja um clássico que deixaria os 55 mil torcedores no estádio felizes. A arrogância de Ceni é tão grande quanto seu ego. E o SPFC continua passando vergonha diante da sua torcida. Parabéns, Rogério Ceni, essa derrota tem sua assinatura.