Diego Costa espanta desconfiança e vira referência no SPFC com Ceni
Quando Diego Costa despontou no São Paulo comandado por Fernando Diniz, em 2020, foi criada grande expectativa sobre o futebol do defensor revelado nas categorias de base do clube – principalmente depois de ele parar o experiente Jô, do Corinthians, em clássico pelo Brasileirão.
Mas o declínio do zagueiro foi na mesma proporção de sua ascensão. Passaram-se apenas dois meses entre aquele clássico o início das críticas da torcida.
Na reta final do ano, Diego Costa perdeu o prestígio e voltou para o banco de reservas. As seguidas más atuações fizeram até seu futuro no clube ser colocado em xeque.
Sob o comando de Hernán Crespo, o zagueiro recebeu ainda menos oportunidades. Naquele instante, mesmo Bruno Alves, que deixou o clube em um momento de baixa, estava à sua frente. Na temporada passada, foram apenas 20 jogos disputados.
Mas aí chegou Rogério Ceni, e a vida de Diego Costa mudou. Após terminar o Brasileirão de 2021 com Arboleda e Miranda entre os titulares, o treinador surpreendeu ao começar 2022 com Diego Costa no time principal.
A justificativa para colocar Miranda na reserva foi a saída de bola mais apurada do jovem defensor. E Diego Costa não desapontou. A cada jogo, mostrou mais desenvoltura, e sua condição de titular deixou de ser contestada.
– O grande mérito é não desistir, não se abater, ter personalidade, arriscar. Houve jogos no ano passado em que ele não foi bem, mas cabe ao torcedor incentivar, porque ele tem tudo para dar a volta por cima – comentou Rogério Ceni após a vitória por 3 a 0 sobre o Santos, pelo Paulistão.
O bom momento fez Diego Costa se tornar um pilar do time de Ceni mesmo com 22 anos. O jogador esteve presente em todos os jogos importantes do Tricolor na temporada e tem sido preservado em determinados momentos para estar 100% nas ocasiões primordiais.
Mesmo assim, já soma 17 jogos em 2022, apenas três a menos do que no ano passado inteiro.
Fonte: GE