29 de setembro de 2024

Mesmo apático, SPFC com 2 jogadores a mais vence o Corinthians

Ficha Técnica

SÃO PAULO 3 x 1 CORINTHIANS
Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 29 de setembro de 2024, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (Fifa/RS)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa/MG) e Rafael da Silva Alves (Fifa/RS)
VAR: Daniel Nobre Bins (VAR-Fifa/RS)
Público total: 28.898 pessoas
Cartões amarelos: Luciano, Zubeldia, Rafinha, Alan Franco, Ferraresi, Calleri e Erick (São Paulo); Fagner, Romero, Igor Coronado, Charles e Pedro Henrique (Corinthians)
Cartões vermelhos: Fagner e André Ramalho (Corinthians)

Gols: Lucas Moura, aos 52 do 1°T, Arboleda, aos 30 do 2ºT, e André Silva, aos 52 do 2°T (São Paulo); Yuri Alberto, aos 38 do 2ºT (Corinthians)

SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (Ferraresi), Arboleda, Alan Franco e Welington (Jamal Lewis); Luiz Gustavo e Bobadilla (Liziero); Wellington Rato (André Silva), Luciano (Erick) e Lucas; Calleri. Técnico: Luis Zubeldía

CORINTHIANS: Hugo Souza; Fagner, André Ramalho, Cacá e Matheus Bidu (Félix Torres); José Martínez (André Carrillo), Charles (Gustavo Henrique), Breno Bidon (Igor Coronado) e Rodrigo Garro (Memphis); Romero e Yuri Alberto. Técnico: Ramón Díaz

LUCAS MOURA: O craque está visivelmente abatido com a eliminação na Libertadores, ainda assim foi um sopro de vida no apático SPFC, que parecia não dar a menor bola para o resultado. Lucas correu muito, tentava jogadas de ataque, tentava o drible, parecia imparável. Fez um gol de pênalti, o que demonstra que não desaprendeu esse fundamento. Dá até para afirmar que se não fosse o Lucas talvez o SPFC não criasse nenhuma jogada de ataque.

APATIA: Foi absolutamente inaceitável a falta de vontade do time nesse jogo. O Corinthians estava com dois a menos e mesmo assim fazia marcação alta na saída de bola horrorosa de Rafael, brigava por todas as bolas no campo de ataque e quase conseguiu um empate – que seria um vexame histórico, aliás! Você olha pro campo e vê gente como Rafinha, Arboleda, Rato, Luiz Gustavo, Bobadilla e Luciano se arrastando, mesmo sendo um clássico desse tamanho. A atuação desses caras chega a ser um desrespeito com a torcida, que viajou até Brasília para acompanhar a partida. Queríamos ver se o Casares também tivesse essa apatia e esse desinteresse na hora de pagar os salários astronômicos que eles ganham…

RATO: Os inacreditáveis gols perdidos por pura displicência (veja a 1’55” do vídeo de melhores momentos) são só a ponta do iceberg. O fato é que Rato é desleixado, passa mal, não acerta mais cruzamentos e finaliza com a precisão de um hipopótamo manco. Além disso, comete muitas faltas e reclama demais. Sinceramente, não dá para entender porque Zubeldía escala tanto esse cara.

CALLERI: Jogando desinteressado e com os ombros caídos, Calleri foi o retrato da apatia do resto do time (com exceção de Lucas Moura). Lento, não disputava as bolas mais longas e nem brigava pelas bolas mais difíceis. A tomada de decisão também estava visivelmente prejudicada pela apatia. Calleri conquistou a torcida por seu estilo guerreiro em campo, por isso, é muito triste vê-lo desinteressado em campo. André Silva entrou no final com muito mais gana e até fez um gol.