SPFC vence Ceará fora de casa e quebra jejum incômodo do Brasileiro

CEARÁ 0 x 2 SÃO PAULO
Local: Arena Castelão, em Fortaleza (CE)
Data: 18/08/2022 (domingo)
Gols: Calleri (22/1T) e Bustos (47/2T)
Público pagante: 42.968 torcedores
Renda: R$ 621.026,00

Cartões vermelhos: Luiz Otávio (38/1T) e Zé Roberto (39/2T)
Cartões amarelos: João Ricardo, Nino Paraíba, Gabriel Lacerda e Jô (Ceará); Nestor e Luciano (SPFC)

SÃO PAULO: Felipe Alves; Rafinha (Igor Vinícius, intervalo), Diego Costa, Léo e Welington; Pablo Maia, Nestor (Galoppo, intervalo) e Patrick (Igor Gomes, 37/2T); Alisson (Marcos Guilherme, 26/2T), Luciano (Bustos, intervalo) e Calleri. Técnico: Rogério Ceni.

Ceará: João Ricardo; Nino Paraíba (Vásquez), Messias, Luiz Otávio e Victor Luis (Diego); Richard Coelho, Richardson (Gabriel Lacerda) e Vina (Guilherme Castilho); Lima, Jô (Zé Roberto) e Mendoza. Técnico: Lucho González.

Árbitro: Maguielson Lima Barbosa (DF)
Assistentes: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) e Leila Naiara Moreira da Cruz (DF)
Quarto Árbitro: Luiz César de Oliveira Magalhães (CE)
Analista de Campo: Paulo Silvio dos Santos (CE)
Árbitro de Vídeo: Adriano Milczvski (PR)
AVAR: Luciano Roggenbaum (PR)
Observador de VAR: Silvia Regina de Oliveira (SP)

PATRICK: Mais uma ótima partida do Pantera Negra. Ele vai em todas as bolas, mesmo sabendo que não vai alcançar, e numa dessas fez o cruzamento perfeito pro primeiro gol tricolor. Com bons toques e agilidade nos lances, ele consegue abrir espaços para iniciar os ataques do time. Está em boa fase, mas está visivelmente cansado. Esperamos que essa semaninha sem jogos ajude a recuperar o atleta.

GALOPPO: Foi o melhor jogo do argentino com o Manto Sagrado. Ele entrou com muito gás substituindo o fraco Rodrigo Nestor. Ajudou a criar jogadas, teve duas finalzações importantes e foi muito participativo. Com mais ritmo de jogo, pode ser um atleta importante nesta reta final do Brasileirão. Melhor do que o Nestor, isso ele é.

NINGUÉM: O time está exausto da maratona de jogos, mas continua atuando com empenho, obediência tática e, acima de tudo, com espírito de luta. Mesmo quem não estava bem compensava de uma forma ou outra. Calleri, por exemplo, não estava muito bem, mas abriu o placar com gol de centroavante clássico, de cabeça. Já Bustos errou passes demais, porém, fez o segundo gol que selou a vitória. Pablo Maia começou errando demais, mas se reabilitou atuando com muita garra e quase fez um golaço. E o Igor Gomes é o Igor Gomes, mas fez um belo cruzamento pro gol de Bustos. Por conta disso, ninguém merece o Bola Murcha.