Atual gestão reduz dívidas bancárias do SPFC em R$ 100 milhões
A gestão do presidente Julio Casares segue trabalhando para diminuir as dívidas do São Paulo e aliviar a crise financeira que assola o clube. A administração do atual mandatário são-paulino, que assumiu em 2021, quitou um total de R$ 93 milhões em débitos do Tricolor com bancos.
Deste número, mais de R$ 33 mi foram pagos nos seis primeiros meses de 2023. Até o fim do ano, pelo menos mais R$ 17 mi estão previstos e provisionados para serem amortizados, chegando a um total de mais de R$ 110 mi quitados da dívida tricolor com bancos sob a direção de Casares.
O valor já quitado supera a quantidade antecipada pelo São Paulo neste ano em empréstimos bancários. Ao todo, R$ 59 milhões foram utilizados pelo clube. Esta quantia é inferior ao limite de R$ 147 mi aprovado pelo Conselho Deliberativo para concessões de bancos em 2023.
Vale ressaltar que R$ 32 milhões destes R$ 59 mi antecipados pelo Tricolor serão utilizados para pagar direitos de imagens, débitos, despesas do dia a dia e outras obrigações de curto prazo. Estes números são referentes ao empréstimo mais recente e que vai passar pelo crivo do Conselho Deliberativo na próxima semana.
Quando assumiu o São Paulo, em 2021, o presidente Julio Casares se deparou com encargos impagáveis e teve de recorrer a empréstimos para arcar com as pendências que venciam no curto prazo, evitando punições até mesmo da Fifa, como o transfer ban, quando a entidade proíbe clubes de contratarem novos atletas.
A estratégia do departamento financeiro do São Paulo consiste em mudar o perfil do passivo do clube, pagando as dívidas de curto prazo com empréstimos captados junto a alguns bancos e, com o tempo, em parcelas, ir quitando esses empréstimos gradativamente, adquirindo, sim, uma outra dívida, de longo prazo, mas pagável, de maneira sustentável.
O São Paulo não só alterou o perfil da dívida como também conseguiu reduzi-la graças às condições da captação de dinheiro no mercado, que não incluíram juros abusivos, e também às negociações de atletas formados em Cotia nos últimos anos, como Gabriel Sara, Antony, entre outros.
Essa injeção de dinheiro foi importante não só para o pagamento de dívidas, mas também para o clube ter fluxo de caixa para operar, podendo fazer contratações, pagar salários, investir em negócios estratégicos, infraestrutura, entre outras questões.
Fonte: Gazeta