Ceni erra, mexe mal e SPFC empata sem gols com a Inter de Limeira

São Paulo 0 x 0 Inter de Limeira

SÃO PAULO: Jandrei; Rafinha, Diego (Juan), Arboleda e Léo; Nestor (Alisson), Pablo Maia (Reinaldo) e Gabriel Sara; Marquinhos (Rigoni), Nikão (Éder) e Calleri. Técnico: Rogério Ceni

INTER DE LIMEIRA: Rafael Pin; Léo Duarte, Rodolfo Filemon, Xandão e Rafael Carioca; Jhony Douglas, Galdezani (Celsinho), Lima (Mancini) e Geovane (Tito); Diego Tavares (Pedro do Rio) e Ronaldo Silva (Thiago Alagoano)

MARQUINHOS, RAFINHA e NIKÃO: Esse trio pode mostrar muito serviço se for bem trabalhado. Rafinha joga verticalmente, sempre pra frente; Nikão tem bom toque de bola; Marquinhos tem personalidade e parte pra cima. No primeiro tempo, esse trio foi bem demais. Aí Ceni resolveu desmontar o trio e nada mais deu certo.

ROGÉRIO CENI: A gente sabe que ele está rodando o time para não repetir o erro de 2021 ― que jogou tudo no Paulistão, arrebentou o time e quase foi rebaixado no Brasileiro. A gente sabe que o departamento que recupera jogador só em meio período não ajuda para o retorno rápido dos lesionados. Mas perder 3 pontos de graça contra um timinho como esse da Inter de Limeira chega a ser ridículo. Ceni errou ao insistir com o fraco Diego Costa como titular; errou ao manter como titular absoluto o fraquíssimo Cemitério de Jogadas (mais conhecido como Rodrigo Nestor); errou ao apostar em Léo como ponta; errou ao não começar o jogo com Gabriel Neves no lugar do Cemitério de Jogadas; errou ao tirar Marquinhos (o melhor em campo) para colocar o apagadíssimo Rigoni; errou ao deixar Alisson na reserva; errou ao tentar fazer substituição aos 46 minutos do segundo tempo; mas acertou ao manter Jandrei como titular. A média ficou assim: um acerto para cada 10 erros. Com 60 chuveirinhos  na área e nenhum gol contra um time da Zona de Rebaixamento, tá difícil defender esse esquema, Ceni.