Foi difícil, mas SPFC acerta contratação do lateral-direito Maílton

O São Paulo acertou, na última terça-feira, horas antes de entrar em campo para enfrentar o Atlético Nacional, a contratação do lateral-direito Maílton. Agora certa, a chegada do jogador, que estava emprestado à Chapecoense, chegou a ser considerada complexa.

Maílton pertencia ao Metalist, da Ucrânia, que devia 800 mil dólares ao São Paulo pela contratação do atacante Paulinho Boia, em 2021. O caso estava na Fifa e já havia se transformado num transfer ban, impossibilitando os ucranianos de contratarem reforços. Esta não era a única punição imposta ao clube, por sinal.

A estratégia do São Paulo, então, foi oferecer o perdão dessa dívida pela liberação de Maílton, mas o Metalist se mostrava irredutível. Os ucranianos queriam dinheiro para vender o lateral-direito. O Tricolor descartou e bateu o pé.

O Tricolor usou as negociações para mostrar ao Metalist que abriria mão do processo na Fifa se conseguisse contratar Maílton. E, de imediato, descartou pagar qualquer valor para contratar o lateral-direito. A diretoria não via sentido na possibilidade de precisar pagar para um clube que lhe devia.

Depois de parecer estagnada, a negociação voltou a andar com a insistência do São Paulo em encerrar o processo contra o Metalist na Fifa. O Tricolor atingiu seu objetivo e contratou Maílton em definitivo, não por empréstimo, como era uma das possibilidades, até o fim de 2027. A contratação de Maílton foi vista, internamente, como uma vitória.

O São Paulo não tinha mais esperança de receber o dinheiro que o Metalist devia e também precisava, com urgência, de um lateral-direito. Conseguir convencer os ucranianos a liberar o jogador em definitivo, sem pôr a mão no bolso, foi comemorado no Tricolor.

Agora, com a chegada de Maílton, o São Paulo tem três laterais-direito: Maik e Cédric brigam com o reforço por uma vaga.

Fonte: GE