Gabriel perde espaço com Ceni e vira última opção no meio de campo

Contratado em agosto do ano passado após um pedido de Hernán Crespo, o volante Gabriel se vê cada vez mais sem espaço no São Paulo, hoje dirigido pelo técnico Rogério Ceni.

O uruguaio de 24 anos chegou ao clube do Morumbi para suprir uma lacuna no meio de campo na parte defensiva, mas, passados sete meses desde a sua contratação, ele ainda não conseguiu se firmar e nem sequer fazer sombra aos titulares.

Em 2021, Gabriel entrou em campo em 12 oportunidades, sendo titular duas vezes. Com a ausência de Luan, lesionado, neste início de 2022, imaginou-se que o uruguaio ganharia a condição de titular, mas não foi o que aconteceu.

Dos nove jogos do São Paulo nesta temporada, o volante só esteve em campo em quatro. Em dois ele foi titular, mas saiu no começo do segundo tempo em ambas as ocasiões.

A situação de Gabriel ficou ainda mais complicada com a ascensão do garoto Pablo Maia e a contratação do volante colombiano Andrés Colorado.

Com menos de uma semana de treinos no CT da Barra Funda, Andrés entrou em campo na última segunda-feira e deixou Gabriel mais uma vez no banco, contra o Água Santa. Foi o quarto jogo consecutivo que o uruguaio não foi utilizado por Ceni.

Com os iminentes retornos de Patrick e Luan do departamento médico – a dupla já treina normalmente com o elenco – a maior possibilidade é de que a torcida veja cada vez menos Gabriel em ação.

A análise que se tem sobre o jogador de quem acompanha o dia a dia do clube é que falta a ele mais vigor físico. As viradas de bola em distância e o passe curto são elogiados, mas não são o suficiente para ele se manter entre os titulares.

Por conta disso, Andrés Colorado deve receber muito mais chances nos próximos jogos.

Com o empréstimo válido até dia 31 de dezembro deste ano, Gabriel tem uma opção de compra estabelecida em contrato para ficar até o final de 2025. Pelo que apresentou até agora, a chance desse gatilho ser acionado é quase zero.

Fonte: GE