Lucas se anima com volta ao time e fala do contato com Zubeldía
Além da vitória contra o Barcelona-EQU na quinta-feira (25), que ajudou a encaminhar a classificação na Libertadores, a torcida do São Paulo tem mais um motivo para se animar. Afastado desde o dia 4 de abril por uma lesão muscular, Lucas Moura está cada vez mais perto de retornar aos gramados.
Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, o meia-atacante mostrou confiança com a volta aos gramados e garantiu que está no estágio final da recuperação da lesão muscular na região posterior da coxa esquerda, sofrida contra o Talleres, na Argentina.
“Estou entrando no processo de transição, me sentindo muito bem. Já estou dando alguns piques. Espero que em breve esteja apto. Tem que respeitar o processo de cicatrização, que às vezes você não tem dor, mas a lesão ainda está ali”, explicou o camisa 7.
Esta foi a terceira lesão de Lucas Moura nos últimos meses. O problema atual o deixou fora dos últimos cinco jogos da equipe. Assim que voltar, ele encontrará um “novo” São Paulo, graças à troca de treinador. Thiago Carpini foi demitido e deu lugar a Luis Zubeldía.
Contudo, como o técnico argentino ainda não tem uma semana de clube, ele e Lucas tiveram apenas um contato inicial.
“Só teve o primeiro contato. Além de cumprimentar todos, ele se apresentou ali para a gente. Não teve nenhuma conversa individual ainda”, revelou Lucas.
Vale lembrar que Zubeldía foi “carrasco” do Tricolor em 2023, quando comandava a LDU e eliminou o São Paulo nos pênaltis em pleno Morumbi nas quartas de final da Sul-Americana. Após esta partida, um vídeo de Lucas chorando muito pela derrota viralizou nas redes sociais.
Perguntado como seria trabalhar com o argentino após ele causar essa tristeza, o jogador deu risada e brincou com a situação.
“São coisas do futebol, né? São giros que acontecem no mundo do futebol”.
Neste período em que de fora, Lucas viu o desempenho do São Paulo cair dentro de campo. O time ainda sob o comando de Carpini acabou não respondendo dentro de campo, o que culminou na demissão do treinador.
E, como um dos líderes e capitães do elenco, o camisa 7 demonstrou sua frustração por ter ficado de fora neste momento de turbulência do clube.
“A maior dificuldade de um jogador é ficar fora, ficar machucado sem poder entrar em campo e ajudar a equipe, ainda mais nessa turbulência aí das últimas semanas. Eu, que sou muito competitivo, muito ativo. Já é difícil ficar fora assim, sem estar fazendo o que eu amo, ainda mais no momento, assim, de turbulência mais difícil ainda”, desabafou.
Fonte: ESPN