Rigoni não emplaca mais e tendência é que seja negociado de vez

O São Paulo já recebeu uma sondagem por Emiliano Rigoni, e a proposta pelo atacante vinda de um clube da MLS, principal divisão dos Estados Unidos, deve chegar a qualquer momento. Não haverá esforço para segurá-lo. Mas por quê?

A ESPN apurou os motivos que fizeram a direção tricolor decidir negociar o argentino de 29 anos que impressionou ao chegar no meio do ano passado do Elche, da Espanha, mas ‘sumiu’ após a saída do técnico Hernán Crespo.

Nos seis meses finais de 2021, o atacante arrebentou: em 38 jogos, por Conmebol Libertadores (3), Campeonato Brasileiro (30) e Copa do Brasil (5), foram 16 participações diretas em gol, sendo 11 bolas nas redes e 5 assistências.

Mas o compatriota Crespo foi embora dando lugar a Rogério Ceni, e o futebol de Rigoni também.

Em 2022, já com mais de meio ano corrido, são 32 partidas por Campeonato Paulista (12), Copa do Brasil (2), Campeonato Brasileiro (11) e Copa Sul-Americana (7), mas só 2 gols (ambos no estadual) e uma assistência. Pouquíssimo diante da expectativa gerada em campo no ano passado, no valor acordado para sua compra (cerca de R$ 22,5 milhões) e da paciência e energia dispensadas por todos, da diretoria à toda comissão técnica.

A avaliação interna final, pelo que apurou a reportagem, é direta: foi ‘tentado de tudo’, mas o jogador não responde. Parte física, conversas, oportunidades, não adianta.

E a direção não consegue entender o que aconteceu para o atacante cair tanto de rendimento de um ano para o outro, queda são apenas identificada nos jogos, mas também nos treinos do dia a dia.

Nos papos, Rigoni se mostra com total disposição de dar a volta por cima, mas, na prática, não consegue.

“Se evoluir para proposta [a consulta feita pelo clube dos EUA], vai caminhar”, disse uma das fontes ouvidas pela ESPN.

Vale lembrar que o São Paulo tem uma situação financeira difícil, e a venda de atletas é uma das opções para minimizar a dificuldade.

“Talvez seja bom para a carreira dele jogar numa liga como a dos Estados Unidos… E só o que a gente vai economizar de salário já é algo bem significante”, afirmou uma pessoa à reportagem.

Fonte: ESPN