SPFC quer recuperar investimento para poder liberar Gabriel Neves

O São Paulo quer uma compensação financeira para liberar o volante Gabriel Neves neste meio de temporada. O Tricolor espera, pelo menos, recuperar o investimento que fez para contratar o jogador uruguaio, que recentemente recebeu sondagem do Independiente, da Argentina

Em acordo que se tornou polêmico no Uruguai, o São Paulo pagou 300 mil dólares em agosto do ano passado (R$ 1,5 milhão, na cotação da época) de luvas para Gabriel Neves, após os agentes do jogador entrarem em um consenso para rescindir com o Nacional.

O clube do Morumbi parcelou este investimento em três vezes, a última agora em junho, e assinou até dezembro. Caso queira permanecer com o volante, o investimento cresce para 1,7 milhão (R$ 8,3 mi), em três anos, para renovar o compromisso até 2025.

Portanto, 300 mil dólares são o mínimo estipulado para abrir conversas pelo jogador. O São Paulo comunicou o agente do jogador, Gerardo Arias, sobre essa mínima exigência para liberar Gabriel Neves neste meio de temporada.

Na atual conjuntura, com o uruguaio sem conquistar destaque no elenco, o pagamento de novas luvas para a renovação do contrato é improvável. Gabriel Neves atuou em 11 dos 36 jogos do Tricolor em 2022.

Dentro do clube, Gabriel Neves é visto como um jogador de perfil tímido, mas que não demonstrou qualquer vontade de deixar o São Paulo. Ele tem sido elogiado pelo desempenho nos treinos e encara meses decisivos para brigar pela permanência no Morumbi.

Financeiramente, o uruguaio não aparece como um dos salários que faria grande diferença na economia são-paulina. O clube possui dívidas na casa dos R$ 700 milhões, e a contenção de gastos surge como um objetivo importante para a diretoria.

Gabriel Neves viu a transferência para o São Paulo se tornar uma polêmica no Uruguai, após sócios e torcedores do Nacional reclamarem do negócio. O jogador, desfalque do jogo desta quinta, contra o Coritiba, por dores na panturrilha, usou as redes sociais e desabafou depois de sofrer ameaças.

Fonte: GE