SPFC tem soluções para problemas no ataque, mas ainda busca efetividade

O São Paulo empatou em 1 a 1 com o Palmeiras, no último domingo, no Morumbi, pela penúltima rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista. O resultado, com o Tricolor na ponta do Grupo D, manteve viva a briga por uma vaga no mata-mata, mas deu sinais de que o técnico Thiago Carpini pode encontrar soluções mesmo diante de grandes problemas.

O São Paulo perdeu jogadores que são titulares decisivos para o clássico contra o Palmeiras. Calleri, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Wellington Rato, com uma lesão muscular, não puderam entrar em campo. Carpini, então, precisou ser criativo, mesmo sem tanto tempo para treinar – o jogo anterior havia sido na quarta-feira, contra a Inter de Limeira, fora de casa.

A escolha de Carpini foi escalar o São Paulo com três zagueiros: Ferraresi, Arboleda e Diego Costa. Assim, os laterais Welington e Igor Vinicius tiveram mais liberdade para atacar e nem tantas responsabilidades defensivas.

No ataque, o setor mais desfalcado para o clássico, o São Paulo entrou em campo com Ferreira e Luciano, além de Lucas, que também é atacante, um pouco mais recuado, atuando como um armador diante do Palmeiras.

O resultado pode não ter sido o melhor possível, mas mostrou que o São Paulo pode, sim, variar seu esquema tático em situações específicas. Mesmo diante do forte rival, o Tricolor conseguiu finalizar mais (nove contra oito, sendo quatro contra duas no alvo).

A maior dificuldade do São Paulo neste novo esquema, que só havia sido utilizado no empate com o Mirassol, foi na saída de bola pelo lado direito da defesa. No decorrer da partida, porém, isso foi corrigido por Thiago Carpini.

Mesmo sem tanto tempo para treinar, o Tricolor conseguiu controlar parte do clássico, criou chances e não foi tão ameaçado pelo Palmeiras.

Independentemente do que a última rodada da fase de grupos do Paulistão reserva, o São Paulo pode ver com bons olhos o clássico do último domingo.

Fonte: GE