Zubeldía explica porque usou reservas contra o Águia de Marabá
Agora são oito jogos no currículo de Luis Zubeldía no São Paulo, com dois empates e seis vitórias, a mais recente na noite desta quinta-feira, por 2 a 0 contra o Águia de Marabá, no Morumbi, que classificou a equipe para as oitavas de final da Copa do Brasil.
Por isso, ao ser perguntado sobre como é ser um técnico sem derrotas, o técnico preferiu nem responder. Apenas sorriu e pediu uma próxima pergunta:
– Deixa assim (risos). Silêncio (gesto com a mão). Sigamos (risos).
Sobre o jogo desta noite, em que o goleiro Axel saiu de campo como um dos melhores jogadores em campo, o técnico disse que a equipe poderia ter conseguido com um placar ainda mais elástico.
– A equipe jogou bem os dois tempos. Tenho a sensação de que merecíamos mais gols, mas era importante passar de fase, a responsabilidade era 100% nossa. Fizemos o que tínhamos de fazer, com um rival que tentou fazer um bom trabalho, mas não deixamos reagirem. E isso é bom para o time, porque assumimos a responsabilidade e jogamos a fase muito séria, apesar de ganharmos a primeira partida. Era importante que nosso torcedor pudesse ver uma vitória. Gostaríamos de fazer muito mais gols e acho que o desenrolo do jogo indicava que poderíamos ter feito quatro, cinco gols no mínimo. Mas também temos de ter os pés no chão, porque também falta crescermos em alguns aspectos.
Assim como aconteceu no Mangueirão, o técnico optou por escalar um time reserva, dando descanso a vários titulares. Alguns jogadores, por exemplo, ficarão 13 dias sem jogar até a partida contra o Talleres, dia 28, na partida que fecha a primeira fase do São Paulo na Conmebol Libertadores.
– Sinto que estamos numa etapa em que os que têm mais minutos necessitam treinar, sem o estresse de jogo, e quem tem menos minutos necessitávamos ver em um jogo oficial com nosso torcedor para avaliar o rendimento. Ao final, sempre digo o mesmo: nosso torcedor não se pergunta se joga Pedro ou Juan. Joga São Paulo, não importa quem joga. Essa é a mensagem para meus jogadores. Amanhã é virar a página e pensar no Talleres – destacou.
Quem não jogou, mas vem recebendo atenção especial de Zubeldía é o lateral Welington. Com contrato até 31 de dezembro, ele foi chamado para uma conversa e ouviu que deveria renovar.
– A situação dele é de conhecimento público. É um jogador que eu gosto muito. Não há muitos laterais com a característica do Welington. Nem aqui nem no exterior. É um jogador da casa, formado na base e creio que tem uma boa idade para seguir fazendo seu jogo. Mas eu não sou o Welington. Eu posso entrar na cabeça dele, posso sugerir que São Paulo é um dos times mais importantes do mundo, mas ao final não posso me meter na decisão do jogador. A parte econômica, contratual, que rodeia o futebol, quem pode decidir é o jogador e a diretoria. Eu chego até um certo ponto.
– Conversei com ele, com a diretoria, mas se não chegarem a um acordo têm de ver como solucionar uma futura ausência. Mas ele tem contrato com o clube até o fim do ano. isso já nos dá um pouco de tranquilidade, é importante e o futuro vai ter que resolver junto com a diretoria. Vamos dando minutos ao Patryck para que também possa demonstrar que pode jogar.
Fonte: GE