Casares esclarece rumores sobre Grupo City, SAF e Crefisa no SPFC

A Crefisa , de Leila Pereira, pode chegar? E o City Football Group tentou comprar o clube? Estas são algumas das perguntas que o Torcedor de São Paulo fez nos últimos meses e semanas, mas que até então ainda não tinha uma resposta “oficial”. E foi o que fez o presidente do clube, Julio Casares, para dar fim de vez a estes questionamentos.

Em entrevista ao canal do jornalista Jorge Nicola, no YouTube , o cartola tricolor foi questionado sobre a possibilidade de o clube contar com o patrocínio das empresas de Leila, presidente do Palmeiras , e foi sincero. De acordo com Casares, com a possível reeleição da mandatária no rival, o negócio é inviável, mas que, em outras condições, não veria a parceria como impossível.

“A Leila é uma grande executiva do mercado empresarial, uma grande presidente. Acredito que tem toda a chance do mundo de ser reeleita, então não vejo essa possibilidade. Mas as marcas que ela representa são marcas de mercado. Se não estiver na camisa do Palmeiras, poderá estar em um veículo de televisão, no seu canal de internet ou em outro clube, por que não? Agora, acredito muito que ela consiga a reeleição. Ela é uma presidente firme, que tem propostas. Para o futebol, ela tem posicionamentos que eu acho importantes. Claro, se a Crefisa ou a FAM não estiverem mais na camisa do Palmeiras, poderemos ter uma proposta de propriedade em nossas plataformas e não necessariamente a camisa”, começou por dizer.

Nos últimos meses, uma possível oferta do Grupo City , que além do Manchester City detém outras equipes no mundo como Bahia e Bolívar , ambos na América do Sul, foi assunto entre os torcedores. Ainda mais depois do encontro entre Casares com Ferran Soriano, CEO do Citizens, na Europa, que trouxe nomes como Nahuel Bustos e Ferraresi ao Morumbi.

O presidente do São Paulo, porém, negou qualquer oferta da empresa para adquirir o Tricolor e comandar uma futura SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

“Não, nunca tivemos uma proposta oficial. Explicamos ao Ferran a distância do São Paulo em trabalhar com uma SAF naquele momento. São Paulo tinha uma dívida, um descontrole de gestão, e naquele momento seria apenas transferir o poder do clube pelo valor da dívida somente. São Paulo, hoje, ganhou musculatura na sua administração, no cumprimento de suas obrigações e na conquista. Achamos que qualquer outra parceria que não seja SAF poderá ser discutida, e uma foi, com a cessão de dois jogadores. O Bustos passou por aqui e não ficou, mas o Ferraresi, sim. Infelizmente teve uma lesão ligamentar no melhor momento e vai ficar em definitivo com a gente. Essa ida se tratou de uma relação esportiva, que a gente vai tentar ampliar não só com o Grupo City , mas com outros clubes fora do continente, para que a gente possa caminhar como um caso na Europa”, concluiu.

Fonte: ESPN