Ceni não esconde desânimo com a situação do time: ‘Sem perspectiva’

São dez atletas no departamento médico e um elenco mais curto em época de decisões por três competições. A atual realidade do São Paulo é dura, e o técnico Rogério Ceni não esconde a frustração com o acúmulo de problemas.

Mais do que lamentar o atual panorama, o técnico são-paulino se mostra pessimista sobre a possibilidade de retornos de lesionados até o dia 18 de julho, quando a janela de transferências será reaberta e as equipes poderão novamente inscrever atletas.

– Não tem perspectiva. É pequena a perspectiva de ter os jogadores até o dia 18, principalmente no setor de meio-campo. Agora é na zaga, com a grave lesão do Arboleda. E ele faz muita falta. Mas, vamos jogar o jogo, vamos seguir em frente até onde pudermos levar o São Paulo – declarou Ceni.

O panorama é ainda mais cauteloso para esta semana, que terá pela frente os duelos contra Universidad Católica (quinta, no Chile, pela Sul-Americana) e Atlético-GO (domingo, em Goiânia, pelo Brasileirão).

Nos dias anteriores ao jogo com o Juventude, Nikão e Talles Costa passaram a fazer atividades no gramado com os fisioterapeutas. Entretanto, Ceni ainda adota uma postura cautelosa.

– Em condições de jogo, quase ninguém. Nikão e Talles Costa voltaram a fazer transição nesta semana, mas Nikão está há uns 40 dias fora e o Talles há uns 25. Se for analisar de forma bondosa, os dois precisariam de mais uma semana para ter a mínima, e digo a mínima condição de jogo. Não sei quando os dois estarão prontos – comentou.

Os problemas mais graves do São Paulo ocorreram com Gabriel Sara, Luan, Caio e, recentemente, Arboleda.

Os quatro precisaram passar por cirurgias e longas recuperações. Sara se machucou ainda no primeiro semestre e deve demorar mais alguns meses antes de ter condições de reforçar o time.

Já Luan, Caio e Arboleda devem voltar só no ano que vem. Eles passaram por cirurgias neste mês de junho.

Fonte: GE